VEREDAS
(DES)CAMINHO, ATALHO
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Ao vento
Não leve ao 'pé da letra' o que o poeta escreve
Nem ouça o que ao vento ele espalha
O poeta é volúvel
Não se espante
São palavras
Só palavras
E ele as joga por aí sem pudor
Ele as deita em qualquer esquina
Que os poetas
Não se pode prendê-los
São meninos
São meninas
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Expectadora
Esse lado mais obscuro de mim
mais escondido
é o lado que mais eu sou
Pedaço que pensa calado
que distraído observa o mundo
vazio de dor ou alegria
Pedaço de mim ateu
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Inatingível
Andar ao lado da ausência
e não ser
Cantar a música
do nada
Dançar sobre o oco
da vida
Talvez eu até nem durma
E acorde esquecida
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Passageira
Tudo, às vezes, me estranha
Estranho tudo, às vezes
Espanto e surpresa
me acompanham
Ser estrangeira é minha sina
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Sensação antiga
Lá fora o inverno
anda a arrastar
os sonhos
Com um vento gelado
derruba tudo
alma e folha
Deixa cinza e mar revolto
Postagens mais recentes
Postagens mais antigas
Página inicial
Assinar:
Postagens (Atom)