Nas noites em que não durmo, fico ouvindo o silêncio, pondo lembranças no colo, amores acariciando.
Se o sono é escasso, noites e eu, choramos juntas. E o lamento agudo e fundo, como uma faca, nos corta, nos fere no mesmo aço.
Abro janelas e portas, empurro o teto pro alto, que a tristeza cresce, precisa de muito espaço.
A noite é escura e imensa
e num ritual quase macabro
ateamos fogo às vestes,
nos queimamos.
Depois morremos nus e ateus,
pensando em frias tardes azuis,
sem crença, sem luz, sem Deus.
Jac.,
ResponderExcluirjá que é tempo
vou te pedir
exista sempre
com sua luz
já que é poesia
Te abraço.
Linda poesia.
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