As conchas dormem
na claridade das águas
trespassadas pelo sol
Numa dormência infinita
guardam suspiros de mim
no fundo delas
Na areia do meu palco
quase arena
também durmo e respiro
meu último sonhar
Ainda há um fio de sono
que me sobra
O que virá
é sempre um mistério
Vaga que guarda na dobra
quem sabe um despertar
"Na areia do meu palco quase arena" Que ótimo!!!!
ResponderExcluirNão tem definiçao melhor!
Lindo seu texto, muito lindo!
Grande beijo.
Ala.
seus temas prediletos e recorrentes. a imensidão do mar, areias infinitas e uma solidão única.
ResponderExcluirassim o sol se faz um mistério novo dia após dia para a concha que o recebe em sólida transparência.
assim você concha se fecha e espera ser trespassada por um mistério em calor, em corpo e em luz.
uma concha vai despertar e abrir.
um beijão com sorriso.
Queridos Ala e Rubens, é sempre bom
ResponderExcluirvê-los por aqui!
Desculpem a demora..estive, por alguns dias,
dentro de uma concha, no fundo do meu mar
particular...
Beijos muito carinhosos!
oi, jac, espero que tenha saído da concha e esteja tomando um sol na areia e preparando novos textos e poemas.
ResponderExcluirbeijão em você.
Oh, Rubens...estou numa roda viva danada.
ResponderExcluirMuito trabalho! Mas em agosto volto e vou
lhe visitar. Seu blog é muito, muito
interessante e vc é dono de um talento imenso!!
Muito carinho pra você!