Escrevo sobre tudo que há no nada
sobre a folha que rola na estrada
no vão da escada
no vinho que sobra na taça
no relógio da rua que atrasa
no cão sem dono na praça
na poça que há na calçada
Tudo que parece inútil
me abraça
é minha sina
me enlaça
Eu também escrevia. E agora não escrevo mais nada. Mas adoro te ler. Um beijo...
ResponderExcluirUm beijo querida Lulih!
ResponderExcluirSinto muita falta de te ler...
Você não pode e não deve
deixar de escrever.
Espero a volta do "Ave, Palavra"!
Volta...Recomeça com os textos antigos.
Gostei muito, mas será que existe o nada? Pois é, fico pensando o que será o nada...
ResponderExcluirbeijos, amiga.
tais luso
Tais, claro que o nada não existe...
ResponderExcluirÉ apenas uma forma de olharmos para as coisas.
Muito carinho pra você, amiga.