Vamos juntos para o mar
em silêncio
o vento é frio na tarde
e deixa um vão
de tristeza
em nós
Vamos mudos
caminhando devagar
pra não quebrar o encanto
Nos olhamos
com olhar torturado
de ilhas distantes e desertas
Sem espanto
tudo é silêncio de pedra
na gente
Oi, Jac, o mar sempre me deixou melancólica, tem um 'que' de tristeza naquela seu imenso e profundo mistério. E apesar de tudo, é lindo.
ResponderExcluirBonito poema!
Beijos
Tais Luso
O mar me explica e me consola.
ResponderExcluirTudo fica menor diante dele!
Solidão, tristeza, desencanto, medo...
Tais, obrigada pela visita!
Meu carinho pra você!
o mar é uma constante nos seus textos e também essa coisa sutilmente melancólica. mas é assim, mar e amar. amaremar.
ResponderExcluirbeijo
Rubens, você é muito bom com
ResponderExcluiresse jogo de palavras! Sou sua fã!
E você acertou..leu uma parte de mim.
O mar e a melancolia...
Ambos fazem parte da minha vida.
Porque eu sou alegre, otimista, mas a
minha 'alma' é melancólica.
Meu carinho!
interessante, menina, com esse rizzo italiano você nos dá uma alma lusitâna. navegaire, navegaire!
ResponderExcluirao mesmo tempo nos dá essa coisa marítima melancólica de se perpetuar em telas e tintas e também um mar que não se repete, que assume todas as formas, que se faz novo em cada onda, em cada nascer em cada entardecer.
em cada rizzo uma ponta de lágrima.
ainda assim belo, pois somos o mar.
beijos
Me emociona sentir como você chega
ResponderExcluirperto do que eu escrevo!
É isso, Rubens. Como o mar que não se
repete e é sempre o mesmo!
Você parece ter aquela beleza que é
fundamental. Como o belo deve ser, da
única forma possível. Com alma profunda,
densa e imensa sensibilidade.
Muito carinho pra você!