Eles se amavam com os olhos, com as mãos, com as palavras. Às vezes, nos gestos doces, o amor era como uma suave borboleta. Ia batendo as asas frágeis e delicadas, mal pousando aqui e ali. Amor terno e bom! Em outros dias, se enfurecia como o mar na tempestade. Batia na areia, forte e desafiador. Amor difícil e necessário! Havia outros dias, ainda, que feito um barco na calmaria, boiava num espelho espesso e cheio de sombras. Amor profundo e de contemplação! Em noites que a lua quase mergulhava na água, dormiam abraçados, num silêncio imenso, sonhando com estrelas cadentes. Amor de paz! E quando a chuva caia fininha no telhado, cantando uma canção estranha, as almas trocavam de morada. Os corpos se amavam, mas as almas não sabiam mais a quem pertenciam.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Transmudar
Eles se amavam com os olhos, com as mãos, com as palavras. Às vezes, nos gestos doces, o amor era como uma suave borboleta. Ia batendo as asas frágeis e delicadas, mal pousando aqui e ali. Amor terno e bom! Em outros dias, se enfurecia como o mar na tempestade. Batia na areia, forte e desafiador. Amor difícil e necessário! Havia outros dias, ainda, que feito um barco na calmaria, boiava num espelho espesso e cheio de sombras. Amor profundo e de contemplação! Em noites que a lua quase mergulhava na água, dormiam abraçados, num silêncio imenso, sonhando com estrelas cadentes. Amor de paz! E quando a chuva caia fininha no telhado, cantando uma canção estranha, as almas trocavam de morada. Os corpos se amavam, mas as almas não sabiam mais a quem pertenciam.
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delicadamente bem escrito. muito bonito.
ResponderExcluirquem ama sabe!
abraço
Amar, pra mim, é um sentimento
ResponderExcluirmuito delicado! Cheio de sutilezas...
Gosto demais da sua sensibilidade!
Obrigada pelas palavras, pelo carinho,
por ter vindo!
Bjos.
Parabéns! Amei o jeito com que fala sobre o Amor.
ResponderExcluirDelicadeza pura de amar.
bjo
Beijo, Ana!
ResponderExcluirE obrigada!