Todos os dias ela ensaiava passos.
Era bailarina na vida.
Dessas que nunca fazem 'pas de deux'.
Dançava sozinha.
E a graça e suavidade
que saltavam das suas sapatilhas,
que saltavam das suas sapatilhas,
se espalhavam pelos braços,
pelas pernas, tomavam conta
do seu corpo inteiro.
pelas pernas, tomavam conta
do seu corpo inteiro.
As angélicas recendiam perfume
em seus cabelos.
As bailarinas enfeitam e encantam o mundo!
E ela rodopiava, se soltava na beleza
de um 'pas de valse'.
em seus cabelos.
As bailarinas enfeitam e encantam o mundo!
E ela rodopiava, se soltava na beleza
de um 'pas de valse'.
De vez em quando, acontecia
um descompasso.
um descompasso.
A música tocava e a bailarina não conseguia dançar.
Tentava um 'coupé', mas o passo ficava capenga.
Era a vida batendo na porta da bailarina.
Nem sempre toca a música
que a delicadeza sabe dançar.
Nem sempre toca a música
que a delicadeza sabe dançar.
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