Tela de Wieland Gary
Para onde vão os que nos amam?
Que destino devora quem amamos?
Em suas impossíveis fugas, escalam montanhas
agarrados nas pedras do desespero.
E em agonia percorrem desfiladeiros intermináveis.
Há só um fogo que consome corpo e alma, e farpas e espinhos que arranham para sempre seus corações.
Submergem em águas turbulentas e hostis,
segurando a inútil solidão.De onde se desprendem esses musgos tão antigos
que sufocam suas gargantas e as estrangulam?
Essas visões de rostos apagados e olhares sombrios,
são fantasmas que os assombram.
Criaturas perdidas em ruas mortas
e noites escuras sem luas e estrelas.
são fantasmas que os assombram.
São pássaros torcidos, que não voam
e não sabem mais seguir caminhos.
Criaturas perdidas em ruas mortas
e noites escuras sem luas e estrelas.
Suas Veredas são muito interessntes, e nos atuais Impossíveis Encontros me encanto com tudo o que fica subentendido, tão mais do que o explicitamente dito. Cada leitor faz uma leitura.
ResponderExcluirParabéns!
Amigo neo-orkuteiro, eu adoro as entrelinhas!
ResponderExcluirA não obviedade me fascina!
Não estar inteiramente e mesmo
assim estar...
Venha sempre me visitar!
Maravilhoso.
ResponderExcluirTe abraço.
Amigo Quinan, tua visita
ResponderExcluiré que é maravilhosa!
'Esses mortos, ainda vivos, precisam falar e não conseguem...'
ResponderExcluirLindo, e conforme nosso estado de espírito, há várias interpretações... Hoje, por exemplo, há uma.
meu carinho
tais luso
Gosto muito das suas visitas.
ResponderExcluirE seus blogs me encantam sempre.
Meu abraço carinhoso.