pra onde vão
Aonde vai o tempo
assim
assim
depois de usado
Hora por hora
a vida me consome
numa tarefa estranha
Transformar o instante já
Inventar uma flor
vistosa e bela
sobre cascalhos e pedras
Preciso inaugurar janelas novas
sobre a mesmice das coisas
"Inventar uma flor
ResponderExcluirvistosa e bela
sobre cascalhos e pedras".
Incrível a ilustração.
Vc fez primeiro a poesia
e depois achou a figura ou
encontrou a figura e fez a
poesia?
Jac.
ResponderExcluirLindo, linda.
Te abraço.
Como é bom viajar nas linhas e entrelinhas desses poemas... Belíssimos! Vou seguir o blogue. É que meu tempo é curtinho e, assim, poderei, nos "buraquinhos" que eventualmente se abrem no meu dia-a-dia, atualizar-me com as publicações.
ResponderExcluirInté!
Vendo essa flor, rompendo o asfalto, lembrei
ResponderExcluirdaquela poesia do Drummond:
"Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
É feia. Mas é flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio".
Jan, Quinan e Ju...obrigada!
ResponderExcluirVocês me fazem companhia, quando me visitam!
Obrigada sempre!