O amigo distante vive longe
Perdido na bruma
Desse mundo virtual...
Não lhe conheço o olhar
Não sinto o calor do abraço
Ele não sabe a minha voz!
Das nossas presenças
Não adivinhamos a doçura
Vivemos longe onde
Moram montanhas azuis
Atrás dos potes de ouro
Dos arco-íris no fim
Ouvimos música é certo
Mas ela é doce e triste e irreal
Só a imagem carregamos
para encher nossas ausências!
E de concreto só temos
a palavra e a poesia...
Jac.
Jac.
prelúdio
- à amiga distante -
"imagino-te em vestido solto
sentada numa poltrona
de meias grossas
e pés na janela
num fim de tarde frio
bebendo poesia e vinho
imagino na tua pele
tons de manhãs
e olhos orvalhados
em pertencimento
e um momento de fingido pudor
quando um verso
se aninha em teu colo
e uma gota de vinho
em pertencimento
e um momento de fingido pudor
quando um verso
se aninha em teu colo
e uma gota de vinho
mancha o tecido
que te emoldura o ventre
falamos de nava...
te ouço em palavras
e canto poemas antigos
- meus versos de procura -
carregando a angustia
imagino tua embriaguez
e também bebo saudade
nas palavras sem sujeição
que espalhas por veredas
- é tua alma na minha –
em atos de amor e desejos
na esquina nova do mundo
a distancia da tua presença
toca com ternura minha emoção
para compartilhar palavras
e a intensidade dos poetas
transgressores, loucos sãos
ouço villa lobos
lembro ovalle e vinícius
e sinto saudades...
quando entrego à amiga
por dito de gesto simples
esse um tipo de amor"
Marcos Quinan
Marcos Quinan
Jac,
ResponderExcluirMe lembrei da nossa amizade neste lindo poema!
Do nosso fim de semana recheado de sabores, doces memórias...Foi muito bom estarmos juntas e compartilharmos lindos dias de sol!
Carinho,
Ana Bousquet
É mesmo! Sem esquecer a exposição do Vik
ResponderExcluirMuniz, que foi maravilhosa!!
Ficou um gostinho de 'quero mais' do nosso
final de semana!
Abraço carinhoso.