que quase se pegava
com a mão.
Então, do fundo do peito nessas noites,
subiam sentimentos vagos, estranhos.
Um perfume de açucenas ou jasmins,
cantar de grilos, conversas na varanda.
Coisas antigas, distantes.
De repente, no jardim, podia acontecer
um lago, uma floresta, cachoeiras, duendes de papel,
bailarinas de algodão...
bailarinas de algodão...
Um desabar de mistérios.
Hoje tudo fica suspenso
no silêncio, esperando pelo nada.
Aromas de flores, la frescura del agua y tu corazón latiendo en cada palabra deseando ser mucho más que un simple recuerdo. Agradable melodía tus palabras... imposible tu silencio...
ResponderExcluirUm silencio temporário, Roberto.
ResponderExcluirPreciso sempre voltar para encontrar
os companheiros de palavras e emoções.
Escrevo para almas sensíveis e queridas
como a sua!
Oi, Jac, fazendo minha 'ronda' pelos blogs dos amigos encontro esse poema sensível e belo:
ResponderExcluir'...O luar era tão claro e presente,
que quase se pegava
com a mão'.
Bonito, isso.
Meu carinho, amiga.
tais luso
Obrigada, Tais!
ResponderExcluirSua visita é sempre delicada,
cheia de sensibilidade.
Abraço muito carinhoso.
A poesia é linda, mas desejaria que ela mudasse para:
ResponderExcluirHoje tudo fica suspenso
dentro de um lago, uma floresta, cachoeiras, duendes de papel,bailarinas de algodão...
Um desabar de mistérios.
Jandira, é só um texto em que as palavras se penduram, dançam, mergulham, sonham e sentem saudade...não escrevo para ser poesia...não sou poeta. Ficaria envergonhada de ter essa pretensão diante de um Vinicius, um Pessoa, um Ferreira Gullar, uma Cecília Meireles, Neruda... e infinitos outros, que me encantam!
ResponderExcluirEu apenas escrevo...rabisco...
Obrigada, eu entendi...
Vou te contar que ainda tento montar o meu jardim...fazer acontecer milagres...
Beijo carinhoso.