sertões dentro de si.
Eu também trago sertões dentro da alma. São os meus sertões particulares. Sei que você trazia os seus, Guimarães Rosa, na massa do sangue.
São nossos sertões essenciais! E meu peito vive encharcado do silêncio desses confins. A alma, se quero encontrá-la, é lá, nessas clareiras abertas do sem fim. Como nesses dias de chuvarão, de nuvens escuras e céu baixo, sufocante. É ali que eles se escondem, meus fantasmas! Ali onde o tempo é pesado, denso.
São nossos sertões essenciais! E meu peito vive encharcado do silêncio desses confins. A alma, se quero encontrá-la, é lá, nessas clareiras abertas do sem fim. Como nesses dias de chuvarão, de nuvens escuras e céu baixo, sufocante. É ali que eles se escondem, meus fantasmas! Ali onde o tempo é pesado, denso.
Sonho com campos abertos sob céus azuis e leves. Mas o vapor que se desprende da terra, me traz de volta ao mundo real. Respirar fica difícil e penoso. Embota até o pensamento. O tempo mofa, disfarçado embaixo de folhas. Nesses descampados, úmido, abafado, só o esquecimento permanece.
Impossível lembrar de deslumbramentos. Tudo cheira a dias tristonhos. Até a beleza, se existe, fica invisível, encoberta. Esses vazios comem minhas entranhas. Engolem a minha alma.
Lindo demais.
ResponderExcluirTe abraço emocionado.
Quinan, estamos sempre na mesma sintonia!
ResponderExcluirVocê lê, também, o que não escrevo!
Gosto muito de você, amigo!
Amiga, chorei...
ResponderExcluirMinha amiga Ana...tão querida!
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