"Quem acorda de madrugada e estremece
de desgosto ao lembrar que
há muitos anos feriu a quem amava
Quem se detém no caminho para
ver melhor a flor silvestre
e procura na cidade os traços da
cidade que passou
Quem se lembra todos os dias do amigo mortoQuem entra em delicado transe diante
dos velhos troncos, dos musgos e dos líquens
Quem procura decifrar no desenho da madeira
o hieróglifo da existência...
Todos eles são presidiários da ternura e andarão
por toda a parte acorrentados, atados aos
pequenos amores da armadilha terrestre."
Paulo Mendes Campos
Um véu de água
me escorre na lembrança
Sou um mural
de imagens e vozes
mergulhadas na umidade
do temporefletidas na transparência
das pedras
Transmudo tudo:
mergulhadas na umidade
do temporefletidas na transparência
das pedras
Transmudo tudo:
Sinto a doçura no mar
e amargo gosto no mel
Jac querida!
ResponderExcluirGosto muito quando você nos presenteia com Paulo Mendes Campos no seu blog, uma paixão que temos em comum.
Melhor ainda com a doçura da sua poesia à reboque.
Cada vez melhor, melhor e adorável!
Meu beijo, meu carinho!!
Ana Paula
Querida amiga...nos entendemos!
ResponderExcluirFalamos a linguagem da emoção e
dos sentimentos!
Adoro tê-la por perto!
Obrigada pelo carinho de sempre!
Beijo carinhoso!
Queria só caber na descrição do Paulo Mendes Campos e nada mais. Lindo seu poema em diálogo com o dele.
ResponderExcluirVejo muita sensibilidade em você, Márcia!
ResponderExcluirPaulo Mendes Campos escreveu pensando em
pessoas assim! Obrigada por sua visita!
Jac, teu poema é marcante. Maravilhoso. Doçura do mar...amargo do mel. Vc realmente transforma...
ResponderExcluirBeijo e parabéns.
A vida exige sempre essa re-invenção
ResponderExcluirconstante.
Beijo e obrigada pelo carinho!