que acordo um furacão
a revirar-me por dentro
Há invernos tardios em mim
outonos hostis e silenciosos
e primaveras frias e sombrias
Eu surpreendo sempre as estações
Eu surpreendo sempre as estações
Vivo um eterno me cobrir de folhas
e perdê-las
Mas são os sonhos que amadurecem agora
Chove e há um murmúrio um lamento de folhas que caem
é outono lá fora
Os dias o vento é que leva
A alegria já não senta nas calçadas
Mas a claridade das manhãs insiste em rondar minhas vidraças
Acordo com o canto alegre de cigarras
Vou fazer de conta que amores e flores
não se foram como pássaros assustados
E porque ainda há folhas nascendo
e o desencanto eu tranquei em meu porão
vou fechar a minha porta pra não entrar a solidão
Jac querida!!
ResponderExcluirLindo, lindo, lindo!
Você e Lya Luft falam a mesma língua;
"O melhor cuidado com o amor
é deixar que floresça,
pois amor não se cultiva: é flor
selvagem, bela por ser livre.
Como as estações do ano, ele se abre,
dorme, e volta a perfumar a vida."
Beijos saudosos da amiga que se encanta com seus versos.
Ana Paula
Oh Ana, obrigada por gostar de mim
ResponderExcluire das minhas palavras! Tenha certeza
que é recíproco o sentimento!
E sinto imensa saudade de você, do sol
e do calor, da 'tagarelice' dos cariocas
e de tudo que me encanta na 'nossa' cidade!
E sei da sua generosidade e agradeço por
ela também!
Beijo muito carinhoso!
Este suceder de estações e de paixões, este domínio de letras e sentimentos é que apaixonam a minha alma e me fazem vir aqui, sempre, para matar a sede de palavras e de carinho.
ResponderExcluirBeijo muito carinhoso.
Venha sempre!
ResponderExcluirEscrevo para que outras almas
como a sua, leiam!
Minhas palavras e muito carinho
pra você!
O amor é como as folhas. Aqueles que secam, o vento leva. Há os que estão por brotar. Lindo jeito de amanhecer.
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