sábado, 10 de janeiro de 2009

A poesia é mel

Atravessar o rumor das ruas
Mastigar os passos
E das árvores, sob o olhar
Colher uma tarde

~~

Só gosto da poesia que é mel
Não gosto dela dura, fria, salgada...
Não gosto da poesia fel

A palavra não precisa rimar
É só nos levar pro céu!

3 comentários:

  1. 'Adocicaste a minha boca com carinho
    E beijaste meus versos com ternura
    Deixa então que eu te beije com doçura
    Teu alvo rosto e teus cabelos de arminho.

    A distância fatal que nos separa
    Impeditiva de poder colher teu mel
    Tornou-se desta forma um real pote de fel
    E eu sem poder ter coisa tão rara…

    Mas, minha flor, nada neste mundo
    Pode impedir que almas como a nossa,
    Possam fruir de um bem-estar.

    Basta tão só que se elevem irmanadas
    Na loucura de um sonho bem profundo
    Procurando um amor nas frescas madrugadas.'

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  2. Que lindo seu soneto!
    Não esqueça que fazemos poesia
    e não guerra! Isso já é muito bom!!
    Bjos, querido fotógrafo / poeta!

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  3. Tem desafio para você lá no meu blog... faça uma visita e descubra!

    :)

    Beijos!!!

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