sexta-feira, 17 de abril de 2009

Fazendo ninar a tristeza




Difícil despedir uma tristeza que teima em se instalar no nosso olhar.
Tristezas não falham. São certas e seguras.
São firmes e querem ficar.


A primeira coisa que se deve fazer, depois do descuido de deixá-la se aninhar,
é não mostrar receio ou assombro.
As tristezas são mansas, não assustam.
Chegam já fatigadas, carregadas de lembranças, de desgostos, de saudades.

Devemos recebê-las, portanto, com ternura. Com melancolia e ternura.
Colocá-las nos braços e embalá-las,
cantando uma doce canção de ninar!

Quem sabe elas adormeçam...


Um comentário:

  1. Oi Jac,

    Obrigado por estar lá comigo, seguindo as pegadas da Sofia...

    Estive aqui e percebi que há muita coisa interessante para alimentar a poesia que nos torna semelhantes...

    Um grande texto, um super poema... Gostei muito!

    Abraço com apreço,
    Whesley Fagliari - Amigo da Sofia

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