Difícil despedir uma tristeza que teima em se instalar no nosso olhar.
Tristezas não falham. São certas e seguras.
São firmes e querem ficar.
A primeira coisa que se deve fazer, depois do descuido de deixá-la se aninhar,
é não mostrar receio ou assombro.
As tristezas são mansas, não assustam.
Chegam já fatigadas, carregadas de lembranças, de desgostos, de saudades.
Devemos recebê-las, portanto, com ternura. Com melancolia e ternura.
Colocá-las nos braços e embalá-las,
cantando uma doce canção de ninar!
Quem sabe elas adormeçam...
Oi Jac,
ResponderExcluirObrigado por estar lá comigo, seguindo as pegadas da Sofia...
Estive aqui e percebi que há muita coisa interessante para alimentar a poesia que nos torna semelhantes...
Um grande texto, um super poema... Gostei muito!
Abraço com apreço,
Whesley Fagliari - Amigo da Sofia