em labaredas
Vasculham
a própria história
atrás de lembranças
que machucam
e canções esquecidas
na memória
Procuram
sem descanso
amores antigos
que dormem
no remanso
Estão no vento
no redemoinho
a reerguer
os sonhos
e construir castelos
Mas nos dizem sempre
no momento exato
a palavra que nos salva
Estão sempre em busca
de milagres
Os que ainda não aconteceram
Os poetas e os milagres:
ResponderExcluir-do silêncio,da ressureição das palavras...
-das palavras que falam, que escutam...
-do excesso dos ventos em vírgulas e da água
que jorra dos verbos...
-da coragem de escrever...
-das letras fixas no papel distantes de nossos abismos...
-do rio de letras na rebentação da memória...
-de respirar o amor com o pulmão do texto de amor...
- de uma Jac que nos salva...
Besos do RoN.
Jac
ResponderExcluirConheci teu blog e confesso que me surpreendi com tanta qualidade. Passo a ser seguidor dele que, prometo, visitarei sempre.
beijo
Obrigada Rangel!
ResponderExcluirGostei muito do seu, também.
E passo a frequentá-lo!
Consumimos palavras...rs.
Ou melhor, letras!
Beijo.
Jac,
ResponderExcluirQue lindo e delicado texto!
A palavra e a poesia continuam me salvando. Só dessa forma consigo me entender neste nosso mundinho.
Maravilha essas suas "Miragens"!!
Beijo querida amiga.
Ana
Maravilhoso!
ResponderExcluirTe abraço.